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I

TÉCNICAS HISTOLÓGICAS - CORTES À MÃO LIVRE

1-        Fixação - consiste em matar o material, mantendo-o o mais semelhante possível ao material vivo. Fixadores mais utilizados: etanol 70%; formalina; FAA;

2-        Verificar a orientação desejada - a partir do conhecimento morfológico do órgão em questão, antes de cortar. Tipos de orientação: - transversal - longitudinal (radial ou tangencial) - paradérmico.

3-        Uso de suportes - para material pequeno ou escorregadio: cortiça, medulas de embaúba, sabugueiro, isopor. - Seccionar longitudinalmente ou perfurar um pedaço de suporte, "escavando" a parte central, a fim de que o órgão a ser cortado se encaixe perfeitamente ao serem unidas as duas partes.

4-        O corte:

a-        corte de nivelamento: a superfície deverá ser nivelada antes da realização dos cortes; para isso, poderá ser utilizada uma lâmina velha;

b-        cortes histológicos: realizados com lâminas de barbear novas, da seguinte forma: - colocar uma gota de água sobre o material e segurando a lâmina entre os dedos polegar e indicador, cortar com movimentos para trás e para a direita. obs.: a lâmina deve deslizar suavemente sobre o material; a fim de se obter cortes delgados. O material cortado deverá ser depositado, com a ajuda de um pincel ou estilete, numa placa de Petri contendo água destilada.

c- Selecionar, com o auxílio da lupa, os melhores cortes (enrolam-se, ao serem tocados com o pincel).

5-        Clarificação – mergulhar em hipoclorito de sódio (água sanitária) à 50%; terminado o processo, lavar com água destilada (usando pipeta) até não haver mais odor.

6-        Dupla coloração: somente após mergulhar os cortes em etanol 50%.

a-        numa placa pequena, mergulhar os cortes em um pouco de corante AZUL DE ALCIAN ou AZUL DE ASTRA; deixando por 30-50 segundos (ou até ficar azul);

b-        retirar o corante (com pipeta) e lavar com água e depois em etanol (EtOH);

c- pingar algumas gotas de FUCSINA BÁSICA (em geral esse corante está muito forte; pode-se deixar um pouco de etanol, antes de adicioná-lo) e deixar por 10-20 segundos;

OBSERVAÇÃO: O TEMPO EXATO DE COLORAÇÃO VARIA DE ACORDO COM O MATERIAL BIOLÓGICO; SÓ A EXPERIÊNCIA PODE INDICAR O TEMPO EXATO PARA CADA UM.

d-        lavar em etanol 50%, para retirar o excesso de corante; lavar em etanol 70% e 100%, por cerca de 1 minuto, para desidratação do material.

7-        Montagem da lâmina histológica:

a-        lâminas temporárias: o meio de montagem não é permanente (ex.: glicerina) ou o corante não é durável (ex.: Cloreto de Zinco Iodado). São montadas durante os cursos de anatomia, da seguinte forma: - em uma lâmina, pingar uma gota de glicerina a 50%, colocando o corte já corado sobre a mesma, com auxílio de um pincel; - colocar a lamínula com cuidado e vedar com esmalte incolor, em toda a borda da lamínula (obs.: se houver glicerina em excesso, retirar com papel filtro antes de vedar). ESTE SERÁ O PROCESSO UTILIZADO EM AULA.

b-        lâminas permanentes: o meio de montagem é permanente (Bálsamo do Canadá; resina sintética) e os corantes são duráveis (dupla coloração). - desidratar o material gradativamente até álcool 100%; - passar em solvente Acetato de Butila ou Xilol (tóxico); - montar com bálsamo do Canadá ou Entelan (resina).

c- lâminas semi-permanentes: montadas em gelatina glicerinada (duram de 2 a 5 anos).

 

 

 

1-
Fixação - consiste em matar o material, mantendo-o o mais semelhante possível ao material vivo. Fixadores mais utilizados: etanol 70%; formalina; FAA;

2-
Verificar a orientação desejada - a partir do conhecimento morfológico do órgão em questão, antes de cortar. Tipos de orientação: - transversal - longitudinal (radial ou tangencial) - paradérmico.

3-
Uso de suportes - para material pequeno ou escorregadio: cortiça, medulas de embaúba, sabugueiro, isopor. - Seccionar longitudinalmente ou perfurar um pedaço de suporte, "escavando" a parte central, a fim de que o órgão a ser cortado se encaixe perfeitamente ao serem unidas as duas partes.

4-
O corte:

a-
corte de nivelamento: a superfície deverá ser nivelada antes da realização dos cortes; para isso, poderá ser utilizada uma lâmina velha;

b-
cortes histológicos: realizados com lâminas de barbear novas, da seguinte forma: - colocar uma gota de água sobre o material e segurando a lâmina entre os dedos polegar e indicador, cortar com movimentos para trás e para a direita. obs.: a lâmina deve deslizar suavemente sobre o material; a fim de se obter cortes delgados. O material cortado deverá ser depositado, com a ajuda de um pincel ou estilete, numa placa de Petri ou vidro de relógio, contendo água destilada.

c-
Selecionar, com o auxílio da lupa, os melhores cortes (enrolam-se, ao serem tocados com o pincel).

5-
Clarificação - água sanitária à 50% ; terminado o processo, lavar com água (usando pipeta) até não haver mais odor.

6-
Dupla coloração: após mergulhar os cortes em etanol 50%

a-
numa placa pequena, mergulhar os cortes em um pouco de corante AZUL DE ALCIAN ou AZUL DE ASTRA; deixando por 30-50 segundos (ou até ficar azul);

b-
retirar o corante (com pipeta) e lavar com água e depois em etanol (EtOH);

c-
pingar algumas gotas de FUCSINA BÁSICA (em geral esse corante está muito forte; pode-se deixar um pouco de etanol, antes de adicioná-lo) e deixar por 10-20 segundos;

d-
lavar em etanol 50%, para retirar o exesso de corante; lavar em etanol 70% e 100%, por cerca de 1 minuto, para desidratação do material

7-
Montagem da lâmina histológica:

a- lâminas temporárias: o meio de montagem não é permanente (ex.: glicerina) ou o corante não é durável (ex.: Cloreto de Zinco Iodado). São montadas durante os cursos de anatomia, da seguinte forma: - em uma lâmina, pingar uma gota de glicerina a 50%, colocando o corte já corado sobre a mesma, com auxílio de um pincel; - colocar a lamínula com cuidado e vedar com esmalte incolor (obs.: se houver glicerina em excesso, retirar com papel filtro antes de vedar).

b- lâminas permanentes: o meio de montagem é permanente (Bálsamo do Canadá; resina sintética) e os corantes são duráveis (dupla coloração). - desidratar o material gradativamente até álcool 100%; - passar em solvente Acetato de Buxila ou Xilol (tóxico); - montar com bálsamo do Canadá.

c- lâminas semi-permanentes: montadas em gelatina glicerinada (duram de 2 a 5 anos).

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