São
espermatófitas (produzem sementes). As sementes
se se desenvolvem na superfície ou extremidade
de uma escama. Essas escamas podem ocorrer em esporófilos
reunidos em estróbilos
(cones).
Podem
ser árvores (como as Cycas, com caule do tipo estipe,
chegando a 18 m de altura), arbustos ou trepadeiras (como
as Ephedra). Algumas apresentam caule subterrâneo
(Zamia),
aparentando ser acaules. As coníferas são
árvores de crescimento monopodial, que podem atingir
até 100 m de altura (Pinus longaeva) e 4000 anos
(Sequoia, Pinus).
As
gimnospermas possuem raízes do tipo encontrado
em dicotiledônea (sistema axial). Algumas Cycadales
apresentam raízes aéreas muito ramificadas
sobre o solo, as quais mantêm uma relação
simbiótica com a alga azul (Cyanobactéria)
Anabaena cycadeae, a qual se instala em seu córtex,
através de fissuras na epiderme.
As
folhas podem ser compostas (Cycadales) ou simples (demais
grupos) Em Ginkgo biloba, árvore considerada como
“fóssil vivo”, que não se extinguiu
por ter sido cultivada como ornamental por monges asiáticos,
as folhas são bilobadas.
Estróbilos:
São ramos modificados, portando esporófilos
(modificações foliares) que portam as estruturas
de reprodução das gimnospermas. Originam-se
a partir da divisão dicotômica de um ramo,
onde uma das partes permanece dormente e a outra se torna
o estróbilo. São chamados microstróbilos
(estróbilos masculinos) ou macrostróbilos
(estróbilos femininos), conforme sustentem microsporofilos
(escamas portando microsporângios) ou (macrosporofilos
– escamas portando macrosporângios).
Morfologia
de óvulo e semente: ver item reprodução.
EVOLUÇÃO
As
gimnospermas provavelmente não formam um grupo
monofilético (originadas de um ancestral comum),
de acordo com vários trabalhos de análise
filogenética (ex.: Crane 1988, Doyle et al. 1994,
Price 1996).
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